terça-feira, 28 de abril de 2009


Recordando um dos nossos primeiros poemas:

O Primeiro Barco

Passavam aves aos pares,
a água, em ondas, fugia
e o Homem, triste, sofria,
preso aos mesmos lugares.

- Oh! Quem dera – dizia –
ir longe, por água ou ares,
além de rios e mares!
Que lindo! Como seria? …

Nisto, passa de repente
um tronco sobre a corrente,
- Como és feliz! Onde vais?...

… Eis os instantantes primeiros,
que fizeram marinheiros
os nossos primeiros pais.

A . Correia de Oliveira

3 comentários:

HORIZONTE disse...

Lindoooo...até dá vontade de recitar.
Beijinhos Paulinha

Anónimo disse...

Ó Cila ,este poema não me é
estranho mas de que livro é??
Ela é bem bonito.
Já imaginastes a Lenea a declamar.....?


jinhos-ivone

Anónimo disse...

Este poema foi tirado do livro "Mar Alto" de Virgilio Couto.
Era o livro do portugûes do 1º ano do ciclo preparatório.
Sim. Também acho que ela seria capaz de dar às palavras a alma que o poema requere.
bjs
cila