terça-feira, 4 de maio de 2010

Dedico este poema a todas as amigas que gostam de papoilas e em especial à minha amiga Ivone, pois a imagem que eu tenho também é de papoilas no meio do trigo, que depois faziamos um raminho...


Descalça corre sem parar
Num campo de papoilas ao luar.
Nesse seu chão que detona...
Para amar.

Num verde esperança,
Leva o coração a desaguar,
Naquele rio...
Que só tem olhos para o mar.

Corada e sensível!
Essa flor soberana do campo,
em caule amarro,
Que fecha no escuro
E abre, quando o dia brotar.

Desperta para o dia mais singelo,
Voando…
Dançando…
E amando…
Desvanecendo no mais leve
Magoar…


Poema :extraido da net.