quinta-feira, 5 de março de 2009

Olá, meninas! CHEGUEI!!


Tinha a menina Loló
Uma sábia bonequita:
Aquilo bastava só
Puxar a gente uma guita
Que lhe pendia por trás,
Sob o vestido de lã,
Para abrir a boca, e zás!
Dizer papá e mamã!
Ora a Loló também tinha
Uma gata (era maltesa).
Essa, porém, coitadinha.
Era muda, com certeza.
Miava apenas ; mais nada.
De maneira que a pequena
Andava desanimada,
Até chorava com pena!

Um dia pensou: «Talvez
A doença tenha cura…».
(A doença era a mudez
Da citada criatura).
Se o mesmo fizer à gata
Que à mona, quem sabe lá
Se a língua se lhe desata
E diz mamã e papá.

Dito e feito. A pequerrucha,
Quando a bichana dormia
Puxou-lhe a cauda gorducha:
Dois saltos fenomenais.
Uma forte arranhadela.
E… quem chamou pelos pais
Não foi a gata. – foi ela!

Desde então Loló, se passa
Ao pé de um gato ou dum cão.
Não lhe toca nem por graça.
Pois lhe serviu de lição.
Não compreende, porém.
Qual venha a ser, afinal,
A serventia que tem
A cauda de um animal…

2 comentários:

Unknown disse...

OLAAAAAA.
FICO CONTENTE POR TE VER E
DESEJO QUE CONTINUES A APERECER
MUITAS MAIS, E PARTICIPES NO NOSSO
ESPAÇO .


JINHOS
IVONE

Unknown disse...

Que agradável surpresa menina Zézinha.
Achei o poema muito engraçado,
mas confesso que o que mais me agradou foi a tua participação.

A partir de hoje, o aeiou passará a contar contigo. Combinado?

bjs
Cila