Uma tarde destas recebi das mãos da minha neta, um raminho de malmequeres.
E enquanto os ajeitava numa pequena jarra, fui sendo arrastada pelo tempo até à minha adolescência.
Os malmequeres sabiam o segredo das nossas paixões, e também nos diziam o quanto éramos amadas!
-“Mal me quer
Bem me quer
Muito
Pouco
Nada”.
Bem me quer
Muito
Pouco
Nada”.
- Nada?
- Não, não… este não vale…
- Não, não… este não vale…
E o pobre malmequer despido, era ali abandonado.
Colhia-se outro com mais pétalas, e continuávamos:
Colhia-se outro com mais pétalas, e continuávamos:
- “ Mal me quer
Bem me quer
Muito
Pouco
Nada…
Mal me quer
Bem me quer
Muito”.
Bem me quer
Muito
Pouco
Nada…
Mal me quer
Bem me quer
Muito”.
Beijava-se a flôr, ela sabia o que dizia!
O amor é mesmo assim. Só vale quando nele acreditamos.
Bjs
cila
cila
3 comentários:
Cila quantas recordações eu guardo das folhas de malmequer e da sua cantilena...e , quantos eu deitei fora ...não queria de maneira nenhuma que desse " nada ".
Obrigada por mexeres nas nossas recordações.
Beijinhos Paulinha
Pois é amigas a canção tanbém diz;
"Ó malmequer mentiroso
quem te ensinou a mentir...."
Se o ensinaram a mentir...???
Quando será que diz a verdade,no
"tudo" no "pouco" ou no "nada"??
Mistério do " malmequer".
Mas a verdade é que todas queremos do Malmequer um final "BEM ME QUER" .
jinhos - Ivone
Atrevo-me a enviar um comentário,pois quando passei por este tema da Cila tambem lembrei os meus tempos de adolescente,e penso que todas nós meninas acreditavamos que a ultima petala,era a verdade da paixãozita que ia nas nossas cabecinhas,"umas vezes BEM outras MALMEQUER".
Foi bom recordar.
Beijo do Horizonte ANA
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